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Fui ao mercado

  • adrielmatheus98
  • 3 de jan. de 2023
  • 1 min de leitura
Hoje eu caminhei. Terminei o que tinha pra fazer no dia e resolvi ir até o mercado. Clarice estava certa, as grandes revoluções internas são percebidas nos momentos simples, nos atos corriqueiros e banais, de modo que, pra quem anda de olhos abertos, tudo é mágico, até a rotina.

A revolução que eu percebi foi a liberdade. Eu fui ao mercado porque eu pude. Não precisei pedir pra ninguém, não foi seguindo ordem de ninguém, fui porque eu podia. O mundo diz que essa é a incrível liberdade, mas não é verdade, a liberdade de verdade vem de um fato agregado à essa minha rebeldia: fui porque queria fazer algo para Ela.

A verdadeira liberdade está em usar sua força vital, seu corpo e tudo o que o compõe, usar o trabalho dispendido pelo seu corpo para aplicar em algo que mude o mundo. Algo que mude o seu mundo.

Olhar para as prateleiras e enxergar produtos não é ser livre. Andar de um lado para o outro simplesmente porque pode, não é ser livre. Ser livre é olhar para a prateleira e enxergar Ela. É ignorar a realidade que te apresentaram, a realidade de outra pessoa, só para substituir com a realidade mais real: o seu mundo. Andei, porque podia, enxerguei Ela, porque quis.

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